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O isolamento social, decretado pelas autoridades estaduais para conter a contaminação da população pelo novo corona vírus (Covid 19), representou uma paralisação quase absoluta das atividades culturais. Com a gradual retomada de alguns serviços, instituições sondam as intenções de retorno da população para essas atividades ainda esse ano.
O Itaú Cultural, em parceria com o Datafolha Instituto de Pesquisas organizaram uma pesquisa para mapear os hábitos culturais dos brasileiros, antes e depois da pandemia. Ao todo, foram entrevistadas 1521 pessoas, espalhadas por todo o Brasil, sendo 42% delas habitantes de zonas metropolitanas. Realizada entre os dias 5 e 19 de setembro de 2020, os dados abarcam o interesse passado dessas pessoas em atividades culturais, sua intenção de retorno, quais seriam as principais exigências para se sentirem seguros e recortes por gênero, classe socioeconômica e região.
Para a maioria dos entrevistados, as medidas esperadas das empresas para proteger seu público que apareceram com mais frequência foram:
Ainda assim, 56% afirmam ainda não se sentirem seguros para frequentar atividades em ambientes fechados, mesmo com medidas protocolares de saúde para evitar o contágio. Para 17%, a possibilidade de voltar só existe depois da distribuição da vacina contra o vírus, o que indica que parte do público que se observava anteriormente levará tempo para voltar a sua normalidade, impactando diretamente o setor cultural das cidades brasileiras.
A pesquisa também levantou dados sobre as atividades mais esperadas para esse retorno gradual. As principais observadas foram cinema – que também aparece como a atividade que mais deixou saudades nesse período de isolamento – shows musicais, bibliotecas e atividades infantis. Nas entrevistas, muitos se queixaram da falta de entretenimento e diversão durante a quarentena: 20% se ressentiram da interação com outras pessoas, proporcionada por estas atividades, 12% foram impactados pela lacuna no lazer em família e 8% se queixaram de deixar de encontrar os amigos nestas ocasiões. Além desses 6% viram na interrupção de atividades culturais presenciais a perda de oportunidade para ampliar seus conhecimentos fora dos ambientes tradicionais de ensino.
Festival na Inglaterra adaptado para manter o distanciamento entre as pessoas representa criatividade das empresas ao inovar nas medidas de saúde. Foto: divulgação
Destaca-se ainda as diferenças das respostas entre homens, mulheres, classes mais abastadas e mais pobres. Dentre os homens entrevistados, 63% dizem já se sentirem seguros para retomada, porcentagem que é de apenas 47% entre as mulheres. Nas diferenças entre as classes sociais, dos indivíduos da classe C, 61% se dizem seguros para voltar a participar de atividades culturais. O índice cai para 54% entre os indivíduos da Classe AB e para 43%, na amostra da classe DE.
De acordo com o levantamento, 66% da população tem a intenção de participar de ao menos uma atividade do gênero nos próximos meses. Esses dados indicam um interesse grande da população em voltar a ocupar esses espaços e na grande lacuna deixada pela paralisação das atividades culturais no cotidiano das populações dos estados brasileiros.