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O Museu Judaico de São Paulo (MUJ) foi inaugurado no final de 2021 para manter viva a história do povo judeu. O espaço traz uma conexão do passado com o presente, entrelaça a experiência judaica à cultura brasileira e à arte contemporânea e propõe reflexões.
Com quatro andares de área expositiva, o MUJ é um museu secular, não religioso. Ele busca apresentar as múltiplas expressões da cultura, evidenciar a diversidade dentro do próprio judaísmo e, com isso, ajudar a combater intolerâncias e preconceitos contra todas as minorias.
Logo no térreo, no hall de acolhimento, é possível conferir obras de alguns artistas judeus. Neste espaço também há telões com depoimentos de outros judeus – idosos, trans, afrodescendentes, asiáticos, rabinos ortodoxos e representantes de outras minorias – que contam ‘o que é ser judeu’, deixando claro como as expressões são diversas.
Ao lado, onde funcionava antigamente uma sinagoga, fica a exposição ‘A vida judaica’. O espaço, constituído integralmente por doações, mantém estruturas e formato de do templo e apresenta objetos relacionados à cultura – desde vestimentas a Torás [bíblias hebraicas], mezuzá [colocado nas portas com Torás], instrumentos usados para circuncisão judaica, fotos e muito mais.
No mezanino, que antigamente era ocupado pelas mulheres que frequentavam a sinagoga, há a exposição temporária ‘Artistas do papel’, composta por obras de 32 artistas mulheres. No mesmo andar, evidenciando a pluralidade da literatura judaica, ainda há uma biblioteca com cerca de 20 mil títulos disponíveis para interação museológica.
Já no primeiro subsolo fica a exposição nomeada como ‘Judeus no Brasil: Histórias trançadas’, a mostra traça uma linha do tempo mostrando fatos que aconteciam paralelamente no mundo, no Brasil e em Israel e traz diversas manchetes brasileiras que relembram violências perpetradas contra pessoas indígenas, negras, transsexuais, entre outras.
A intenção não é excepcionalizar ou minimizar a questão judaica, mas sim de trazer a reflexão de que o holocausto não aconteceu de uma hora para outra e que, assim como se abateu sobre o povo judeu, pode atingir outros, trazendo a reflexão de que é necessário unir forças para que todos possam existir no mesmo espaço, usufruindo dos mesmos direitos.
Todos esses destaques, em diálogo com o contexto brasileiro e debate contemporâneo, são feitos antes da seção do Holocausto, onde é possível efetivamente assistir a um vídeo sobre o genocídio e conferir alguns objetos doados por sobreviventes. Dentre as peças, há uma boneca da restauradora Ruth Tarasantchi, sobrevivente do holocausto e hoje trabalha no MUJ.
No último espaço expositivo, no 2º subsolo, fica a exposição temporária desenvolvida com apoio da Fundação Boris Lurie, “Boris Lurie – Arte, Luto e Sobrevivência”, inédita no Brasil. As pinturas, colagens e esculturas expressam inconformismo, raiva e dor e outros sentimentos que norteiam o artista, que também é um dos sobreviventes.
Boris teve grande parte da família executada pelos nazistas e se deparou com a própria mãe sendo levada, junto com a avó e ex-namorada, para serem assassinadas no campo de evacuação. As obras, pautadas pelas lembranças do artista, são atravessadas por um forte componente erótico, às vezes sadomasoquista.
História do edifício
O museu ocupa o edifício projetado por Samuel Roder na década de 30 onde, até o ano de 2011, funcionava a antiga sinagoga Beth-El. A construção inclusive é tombada como patrimônio municipal pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
A construção foi iniciativa da Comunidade Israelita Ashkenazim que representava a elite da comunidade judaica paulistana na década de 1920. O Museu foi criado com o intuito de retomar o uso do Templo Beth-El, agora com função cultural.
Fotos: Daniel Déak / SPTuris.
Serviços
Museu Judaico de São Paulo
Endereço: Rua Martinho Prado, 128, Bela Vista
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 19h | entrada até às 18h
Ingressos: https://site.bileto.sympla.com.br/museujudaicodesaopaulo/
R$ 20 (meia-entrada R$ 10) – aos sábados a entrada é gratuita
Instagram: @museujudaicosp
Site: https://museujudaicosp.org.br/