Planeje sua
Viagem
Planeje sua viagem
Mapa da Cidade
Como Chegar
Onde Ficar
Guia Prático
Transporte Urbano
Agências de Viagem
Conheça
São Paulo
Conheça São Paulo
Razões para visitar SP
História da Cidade
Linha do Tempo
Dados e fatos
Pontos Turísticos
Compras
Comer e Beber
Noite
Cultura
Esportes
Muito + São Paulo
Roteiros
Arredores
CITS
Acontece
em SP
Acontece em SP
Agenda
Notícias
Dicas de quem vive em SP
Com o propósito de manter viva as histórias e as culturas dos indígenas que existem no Brasil, em 19 de abril comemora-se o Dia dos Povos Indígenas. E para quem deseja saber mais sobre essa cultura, a capital paulista sedia o Museu das Culturas Indígenas (MCI) – um espaço criado para proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena.
Inaugurado em junho do ano passado no bairro Água Branca, na zona oeste da cidade, o MCI é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari), em parceria com o Instituto Maracá – associação sem fins lucrativos.
O museu vertical conta com cinco andares abertos ao público. O passeio começa no sétimo, onde são realizados eventos, rodas de conversas, apresentações e outras atividades. No local, há uma série de artesanatos produzidos por povos indígenas, com os quais é possível interagir – desde cestos, à instrumentos musicais, como o maracá, e arco e flecha.
Os dois andares abaixo são destinados à exposição temporária denominada ‘Ygapó: Terra firme’, que é a metáfora da resistência indígena. A exposição demonstra que a partir da dança, do canto, do fazer com as mãos, da conexão com as florestas e do compartilhamento de conhecimento, é possível dar continuidade à cultura e vida desses povos.
No sexto, há um grande telão onde são veiculados vários clipes de artistas indígenas – do forró, ao rap e pop. Além disso, há um espelho d’água que representa o reflexo da natureza. Nas paredes, intervenções artísticas de várias etnias do Brasil e do mundo. Indígenas que visitam museu também são convidados e deixar seu registro.
No quinto há a representação de um espaço sagrado para o Povo Guarani. Um grande tronco de árvore compõe o cenário, seguido de luz baixa, parede feita com barro e raíz de árvore e, no chão, folhas de árvores e vários tipos de erva. É um local dedicado à energização e à cerimônias onde seja necessário concentração.
Os ambientes seguintes são dedicados à exposição ‘Invasão colonial “yvyopata”: a terra vai acabar’. Os dois andares [quarto e terceiro] são comtemplados com obras de Xadalu Tupã Jekupé – um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura e fotografia para retratar a história das comunidades indígenas desde a colonização até os tempos atuais.
Criado com a participação indígena em todos os seus níveis de construção, o museu é um espaço de diálogo intercultural, pluralidade, encontros entre povos indígenas e não-indígenas, onde a memória da ancestralidade permite aos diversos povos originários compartilharem suas histórias e entendimentos.
História em grafismo
Nesta quarta-feira (19), serão oficialmente inaugurados os grafismos nas fachadas do MCI. Diferentes etnias expressaram seus pensamentos e sentimentos por meio das linhas, formas, cores e outras técnicas nas paredes externas do Museu. A cerimônia para apresentação dos grafismos indígenas faz parte de uma série de atividades realizadas, entre os dias 19 e 23, em celebração ao Abril Indígena.
Os eventos programados para acontecer nos próximos dias reúnem representantes indígenas do estado de São Paulo, que debatem a importância de temas como território, diversidade cultural e educação dos povos originários. Aberta ao público e gratuita, a programação vai contar com feira de artesanato, rodas de conversas, apresentações musicais e oficinas.
Fotos: Daniel Déak / SPTuris.
Serviço
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h (horário estendido às quintas-feiras até às 20h)
Valores: R$15 (inteira), R$7,50 (meia) – acesso gratuito todas as quintas.
Mais informações acesse: http://museudasculturasindigenas.org.br/