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Inaugurado em 2005, o Museu da Energia de São Paulo está situado em um casarão que possui mais de 120 anos de história no coração da cidade. Testemunho de importantes transformações sociais e urbanas ocorridas na capital paulista desde os fins do século XIX, a antiga residência do engenheiro Henrique Dumont abriga hoje duas exposições que permitem visualizar acervos que promovem conhecimento e reflexão sobre recursos energéticos.
A primeira parada do casarão é na sala de apresentação das obras de Guilherme Gaensly, suiço que aos cinco anos emigrou ao Brasil e tornou-se fotógrafo de uma das maiores companhias de energia do país, a Light. Nessa exposição, é possível visualizar as mudanças estruturais do centro da cidade ao longo de seus quase 470 anos. As fotos de Gaensly representam uma memória visual de um cenário paulista onde ocorre o desaparecimento dos traços coloniais para o surgimento um centro urbano.
Exemplos disso podem ser encontrados na segunda exposição, onde também é possível conhecer a história da transição de iluminação pública, que antigamente funcionava por lampiões à base de azeite e, posteriormente, à gás. O Theatro Municipal, a Catedral da Sé e o Pátio do Colégio são locais que receberam tecnologia da Light, fazendo com que, em 1872, a cultura paulistana aderisse a uma vida noturna, boêmia e sem mais necessidade de cidades dormitório com a região do centro sendo frequentada 24 horas.
O segundo piso do museu apresenta um espaço com uma linha do tempo, que também funciona como sala de bate-papo sobre os marcos mais importantes da energia no estado de São Paulo, como a construção das principais fábricas, companhias hidroelétricas e usinas. Além disso, também retratam mudanças de estruturas, com comparações de antes e depois das principais mudanças de cunho ambiental, político, econômico e social.
O próximo espaço da exposição apresenta o funcionamento das hidrelétricas, explicando o processo de construção das usinas e seu funcionamento através de maquetes e experimentos. Na sequência, uma outra sala com mostras de produtos domésticos, como ferros de passar e geladeiras, permite visualizar a evolução cronológica de suas tecnologias a partir da implementação da energia elétrica dentro das residências – que antigamente funcionavam à base carvão, combustível, fogo, gelo ou manualmente.
Painéis interativos também estão espalhados pelas salas. Um deles possibilita que a pessoa altere os eletrodomésticos da casa, para mais vintage ou mais moderno, por exemplo, e, assim, visualizar como o uso de cada um afeta e altera o consumo de energia. Nesse mesmo painel é possível comparar o resultado final caso a residência utilize energia solar, fotovoltaica ou eólica.
O último espaço da exposição é destinado a explicar os tipos de energias alternativas, com maquetes que exemplificam seus funcionamentos, como a fotovoltaica, que funciona através de processos eletroquímicos, a eólica, que funciona através do vento, e a mecânica, com uma bicicleta que é capaz de carregar celulares. É uma sala com experimentos relacionados à energia, como globo de plasma, lanterna mecânica, gerador de Van Der Graaf e um painel interativo que mostra como a água consumida na região metropolitana de São Paulo é afetada pelas produtoras de energia.
Fotos: José Cordeiro / SPTuris
Serviço
O horário de funcionamento do museu é das 10h às 17h, de terça a sábado. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria no valor de R$ 4,00 inteira e R$ 2,00 meia-entrada para estudantes, pessoas com deficiência + um acompanhante e jovens de baixa renda. Moradores dos bairros Campos Elíseos e Bom Retiro, professores, idosos, guias e monitores de turismo, membros do ICOM e funcionários das empresas da Fundação Energia e Saneamento não pagam.
O casarão ainda oferece atividades educacionais, oficinas gratuitas aos sábados 14h e uma tem uma gibiteca para crianças – que está aceitando doação de livros infantis através do email [email protected]. O endereço fica na Alameda Cleveland, 601. Para mais informações acesse https://www.energiaesaneamento.org.br/museu/museu-da-energia-de-sao-paulo/.